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Presentation of ”Cardinal Bea Award” to Cardinal Walter Kasper15/07/2010: Casa generalícia - Roma | Álbum de fotos
Le 14 juillet 2010, le chapitre général a reçu en fin d’après-midi le cardinal Walter Kasper. Entre 2001 et 2010, il a été président de la Commission pontificale pour la promotion de l’unité des chrétiens, à laquelle est rattaché le Bureau pour les relations religieuses avec le judaïsme. Les Sœurs de Notre Dame de Sion ont voulu le remercier spécialement pour cet engagement en lui remettant le « Prix cardinal Bea » qu’elles ont créé.
Le Cardinal Kasper s’est adressé aux sœurs en affirmant l’importance du dialogue judéo-chrétien, il a dit que « Nostra Aetate n'est pas terminé, le dialogue Judéo-Chrétien est un devoir de l'Eglise. Avec le Judaïsme nos relations sont uniques, car le judaïsme est notre racine». Puis il a remercié les sœurs de Sion qui ont été les pionnières dans le domaine du dialogue et qui y travaillent encore. Il les a encouragé à continuer « c'est le mandat de l'Eglise : améliorer les relations entre Juifs et Chrétiens en travaillant pour la justice et la paix dans le monde». Lien vers l'article de Zenit et http://www.aecroma.it/news.html
Discurso de agradecimento ao Cardeal Casper: Sr. Maureen
Eminência,
Estamos felizes por recebê-lo esta noite e homenageá-lo no momento em que se aposenta do cargo de Presidente da Comissão para as Relações Religiosas com os Judeus e do Conselho Pontifício para Promover a Unidade dos Cristãos.
Nestes últimos dez anos o senhor dirigiu a Comissão com decisões muito delicadas reforçando as relações da Igreja com o judaísmo e com o povo judeu, uma relação ainda mal compreendida por muitos. Suas declarações profundas sobre a unidade das relações do cristianismo com o judaísmo são sempre a evidência de sua compreensão do judaísmo como expressão de vital e vibrante relacionamento com Deus .
A publicação do documento Dominus Jesus que muitos cristãos e judeus acharam difícil, se tornou uma oportunidade para o senhor afirmar a aliança permanente de Deus com o povo judeu. Mas também o senhor não ignorou as dificuldades de viver a vida cristã diante dos judeus. A Missão, o senhor explicitou, está no coração do Evangelho e deve ser parte de nosso diálogo.
Nós o admiramos quando o senhor mostrou coragem diante das críticas e afirmações de que os judeus, para serem salvos não têm que se tornar cristãos. O plano salvífico de Deus para o povo judeu, o senhor disse, é viver a relação de aliança de acordo com sua própria tradição. O Senhor compreende muito bem a sensibilidade dos judeus quando a missão é mencionada e seu temor de que por baixo da programação do diálogo inter-fé possa realmente haver intenção de conversão.
O senhor falou corajosamente mais uma vez quando a interdição da excomunhão dos bispos Levebvrist foi suspensa, referindo-se especificamente à negação do Holocausto pelo bispo Richard Williamson.O senhor disse recentemente que o diálogo com a Sociedade do Papa Pio X não é fácil e que o problema principal com eles é o conceito de tradição. A pergunta que o senhor levantou então, com a qual nós todas concordamos, foi: “Queremos nós uma tradição viva ou uma petrificada?”
O senhor teve um papel fundamental no estabelecimento das relações entre Israel e a Santa Sé defendendo o diálogo como único meio de respeitar o interesse legítimo de cristãos e judeus, quando juntos partilhamos nossa compreensão e compromisso pelos direitos humanos, a justiça e a paz. Diálogo, o senhor pensou com exatidão, não deve ser uma busca de si mesmo, é uma busca sim, mas para podermos construir um mundo melhor para as novas gerações.
Apreciamos as numerosas ocasiões em que o senhor se dirigiu a judeus, tanto quanto a cristãos, para ensinar a ambas as comunidades que a essência do diálogo é – a valorização do outro com quem partilhamos tanto, mas com quem também divergimos.
Eminência, lembramos a ocasião, em outubro de 2002, em que o senhor se dirigiu às Irmãs de Nossa Senhora de Sion na inauguração da biblioteca do SIDIC e o Centro de Documentação da Universidade Pontifícia Gregoriana aqui em Roma. Na ocasião, o Senhor falou sobre a missão que estamos assumindo em nome da Igreja. Sua palavra nos lembrou o tempo, quarenta e cinco anos atrás, quando o Cardeal Bea disse à Congregação que sua missão lhe foi dada pela própria Igreja. Agora estamos em uma era nova, com novos desafios e novas situações. Pedimos-lhe que nos fale mais uma vez , a nós que estamos reunidas em Capítulo Geral e renove o chamado para a próxima geração de Irmãs de Nossa Senhora de Sion
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